segunda-feira, 30 de julho de 2018

19º Encontro Oeste Sketchers

 
Manhã: Largo de S. Pedro. Workshop com Renato Palmuti
Tarde: Desenho livre junto ao Centro Interpretativo da Comunidade Judaica
 
Mais um dia memorável para o desenho de rua no Oeste em geral, e Torres Vedras em particular. Devemos isso à generosidade e genialidade do Renato Palmuti. Para lá do talento e do profissionalismo, o Renato surpreendeu pelo método de ensino, mas sobretudo pela sua forma de estar: simples, objetivo e inspirador. Um agradecimento especial ao António Bártolo, que continua a promover o intercâmbio entre aguarelistas e sketchers, onde a partilha de conhecimentos tem tido resultados surpreendentes para todos. A todos os participantes, que encontro, após encontro, continuam a brindar-nos com a sua presença e boa disposição, a todos, muito obrigado.
 
 
A minha prestação durante do dia de ontem:
 
1º - resultado da primeira parte do workshop. Gostei da técnica e vou repetir.
Enquadramento da torre da igreja de S. Pedro. Quando o calor apertou refugiei-me no interior da igreja - saíram dois pormenores do interior. A cor foi para provocar a mirone…
 
 
 
Troquei o almoço por uma sombra e uma boa conversa com a minha amiga Teresa Ogando (com desenhos). Aqui experimentei uma folha d e papel que a Teresa me ofereceu.
 
 
 
Este, é para mim, um dos melhores locais da cidade. Os enquadramentos são fantásticos e este muro, ou melhor o diálogo deste muro com o sol, é de uma beleza inigualável (tomara eu saber representa-la).
 
 Rodamos ligeiramente e somos surpreendidos mais uma vista daquelas.
 
 
Experiência com marcador. Centro Interpretativo da Comunidade Judaica.
 
 
Final de tarde numa esplanada, na companhia da minha amiga Ana Luísa Frazão, onde desenhamos o presente e o futuro.
 
 
A fotografia com os últimos resistentes.
 
  
Obrigado Pedro Alves, Ana Ramos e Bruno Vieira, por responderem sempre de forma afirmativa aos desafios que vos lançamos e pelo trabalho que têm feito à frente dos Oeste Sketchers.

Encontro Oeste Sketchers

Em Torres Vedras, o Domingo 29 de Julho começou com um workshop do Renato Palmuti, para quem não o conheceu no Simpósio Internacional de Urban Sketchers do Porto, foi uma nova oportunidade de aprender com este mestre de aguarela.


(Fotos André Baptista)
Depois de uma bela aula e bastante convívio durante o almoço, fomos desenhar e pintar nas ruas mais antigas da cidade, o André Baptista já tinha reservado um lugar nas sombras do pequeno jardim do Centro Interpretativo da Presença Judaica e o espaço estava mesmo convidativo a descontrair, conviver e pintar.
Juntaram-se mais alguns mestres da aguarela, como o António Bártolo e o Eudes Correia, cheios de boa disposição e espírito de partilha.


Alguns dedicaram-se às vistas sobre a Igreja de Santa Maria plantada no Castelo, outros divagaram pelas vistas sobre os telhados envolventes ou sobre o espaço do jardim.




O momento era de descontracção e de partilha, deu para conhecer algumas pérolas de aguarela nos blocos dos mais experientes, trocar dicas e motivar quem é iniciante. 
  



A partilha de desenhos foi bastante produtiva mesmo sem o grupo completo ao fim do dia devido às agendas de cada um e distâncias de viagem.



  

No fim, foi um encontro de encher a alma, cheio de espírito e boa disposição, com aprendizagem, descontracção , novos sketchers, novas experiências e onde mais alguns se puderam surpreender com Torres Vedras.


Para aqueles que ficaram longe da foto de grupo devido às diferenças de cota do encontro final, aqui fica a sua descontracção enquanto pintavam na esplanada do Largo de São Pedro.

Agradecimentos ao André Baptista e ao Renato Palmuti pela bela ideia de fazer um workshop em Torres Vedras, agradecimento também ao António Bártolo pela boa disposição e magnetismo que promove sempre uma troca de experiências tão boa entre sketchers e aguarelistas.


(Fotos Bruno Vieira)

Obrigado a todos os que aceitaram o desafio de vir desenhar em Torres Vedras, aos experientes, repetentes e aos iniciantes que espero que tenham ficado motivados para continuar. 
Até ao próximo encontro!

Torres Vedras

No Domingo houve encontro de desenho e aguarela em Torres Vedras, depois de uma manhã rica em ensinamentos do Renato Palmuti, a tarde foi de descontracção e convivio. 
Enquanto esperava no Largo de São Pedro pelos sketchers da tarde, resolvi experimentar uma caneta de oferta finda do simpósio do Porto, de ponta mini pincel, Zebra.
O traço precisa de algum treino mas para caligrafia é óptima.
A tarde, o grupo bem almoçado ocupou as sombras de um pequeno jardim junto ao Centro Interpretativo da Presença Judaica, no segundo desenho tentei apanhar um pouco daqueles contrastes fortes, de verdes calmos e frescos.




terça-feira, 24 de julho de 2018

Simpósio do Porto - dia 1

Nas próximas publicações tentarei retratar a minha passagem pelo Simpósio dos urban sketchers na cidade do Porto.
Cheguei apenas na 6ª feira, dirigindo-me logo à Ribeira, onde encontrei um grupo de "vadios do desenho" que me adoptou durante o fim-de-semana.
O primeiro desenho foi logo ali na esplanada virado para este harmonioso caos.
 
Para cada lado que olhemos nesta cidade, encontramos um ponto de interesse para desenhar, sobretudo quando estamos na Ribeira. Aqui tentei captar a Ponte D. Luís e a Serra do Pilar.
 
 
Fiz-me ao caminho, aqui na companhia do meu amigo Filipe Oliveira. Enquanto ouvia 3 vizinhas a falar sobre os despejos dos moradores do centro histórico, aproveitei para desenhar algumas das casas de habitação social do Monte dos Judeus. 
 
 
À noite fomos vadiar para Gaia, onde o Pedro Alves deu um workshop - desenhar e pintar à noite. Cheguei tarde, tive de fazer batota (desculpa Pedro).
 

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Virtudes

É sempre um privilégio poder visitar o Porto, desenhar no Simpósio Internacional e fora dele com tantos sketchers brilhantes foi fabuloso. Adorei conhecer alguns sketchers estrangeiros mas gostei ainda mais de reencontrar as pessoas fabulosas do Porto e alguns viciados do desenho de varias regiões portuguesas que apenas tenho oportunidade de ver raramente mas que vou acompanhando pelos desenhos.
Este desenho foi feito no Jardim das Virtudes, com o grupo que desenhava sem horários a cumprir, 20 minutos de linhas e sombras no local mais algumas pinceladas de cor depois de correr escadas abaixo para cumprir o horário do Simpósio.


Obrigado pessoal do desenho sem relógio :D

terça-feira, 17 de julho de 2018

Festival Música no Bosque - parte V

8.7.2018 último dia
 
Caminhada matinal pela aldeia de Valezim. Desenhos inacabados. Decidi deixá-los assim. O vazio conta uma história, a história das histórias que os moradores me contaram.
 
 
 
Último desenho na praia fluvial de Lapa de Dinheiros, aproveitei para desenhar os participantes do Concerto para Olhos Vendados - Água da Ribeira, com Luís Antero.
 
 
 

Desenhar no Vimeiro

Mais uma vez, o batalhão de desenho reuniu-se.
Desta vez no 18º Encontro Oeste Sketchers, de caderno na mão seguiram a recriação histórica da Batalha do Vimeiro.
Alguns em posição estratégica, outros decidiram seguir as tropas até à Igreja, onde ocorreram a maior parte dos confrontos, o fumo das espingardas e dos canhões era tanto que mal se viam os exércitos no centro do conflito.

















A tarde foi mais calma, houve tempo para conhecer as profissões da época, ouvir musica e ver acrobacias das aves de rapina. Alguns foram desenhar o acampamento militar, outros preferiram os trajes, o artesanato e as delicias nas bancas do mercado oitocentista.







Este ano, a Ana Ramos, trajada a rigor orientou grande parte da actividade, com um reforço feito pelo Pedro Alves à tarde, agradecimentos ao André Baptista pela reportagem fotográfica, ao Centro Interpretativo da Batalha do Vimeiro pelo convite e a todos os que aceitaram este desafio, decerto não se arrependeram.

Partilha de desenhos dos Oeste Sketchers em Link